sábado, 19 de novembro de 2016

Entrevista Exclusiva com Ademar Gevaerd



Um dos maiores e mais conceituados ufólogos brasileiros


Ademar José Gevaerd, é fundador e editor da Revista UFO, uma das mídias de maior referência mundial no assunto.
Como a entrevista ficou um pouco extensa, estou disponibilizando também o áudio da mesma. Sintam-se livres para acompanhar por aqui, se assim desejarem.

Brina: Como e quando sur­giu seu interesse por ufologia?

Gevaerd: "O meu interesse surgiu quando eu era muito jovem. Com nove anos, oito anos, logo depois que eu apren­di a ler, eu comecei a ler sobre Ufologia e não parei mais. Comecei a ler tudo que vinha de todos os lados, não somente livros, que eu eco­no­mizava o dinheirinho que eu ga­nhava do meu pai para com­prar, mas também, naquela época, nos anos 60, jornais e revistas que saíam com maté­rias sobre ufologia. E com uns 12,13 anos, eu já tinha assim uma certa biblioteca sobre esse assunto, já trocava cor­res­pondência com outras pes­soas que também eram inte­res­sadas, e comecei a me de­sen­volver nessa área. Aos 14 anos, eu já tinha uma boa ba­gagem sobre ufologia e fiz a minha primeira palestra, que foi no colégio onde eu estu­dava em Maringá, no Paraná. Depois, com o passar do tem­po, sempre ligado a esse as­sunto, com 16 anos, eu fiz uma palestra na Biblioteca Pública Municipal de Maringá, aos 18 fiz um Congresso Nacional, aos 19 um Congresso Inter­na­­cional, e aí foi e nunca mais pa­rei. Meu interesse por ufo­lo­gia eu acho que vem junto com a minha alma pra esse pla­neta, eu sou realmente afi­ci­onado por isso. Eu não so­men­te quero conhecer mais so­bre isso, mas quero também infor­mar as pessoas sobre is­so. Aliás, essa é uma carac­terística daquelas pessoas que são ufólogas de verdade, ao mes­mo tempo em que elas que­rem conhecer mais sobre es­se assunto, elas sentem essa compulsão para compartilhar essas informações com outras pessoas. É o que eu faço."

Brina - Você é formado em Quí­mica, lecionando nessa área durante muitos anos. O que o levou a abandonar a pro­fis­são para se dedicar exclu­si­vamente à Ufologia?

Gevaerd - "Não, não sou for­mado em química. Eu estudei quí­mica, mas não me formei. Eu estudei, eu entrei em qua­tro cursos de química, a Uni­ver­sidade Federal do Paraná, a Universidade Católica do Pa­raná, a Universidade Esta­dual de Maringá e a Uni­ver­sidade Federal de Campo Gran­de, em Mato Grosso do Sul, de Campo Grande. Por­que, ao mesmo tempo em que eu tinha uma paixão por ufologia, eu tinha uma paixão por Química que me levava na direção de ser um cien­tis­ta, era meu sonho. Só que a ufo­lo­­gia falou mais alto e eu aca­bei envere­­dan­do com­ple­ta­mente por es­sa área, mon­­­tei a re­vista e aban­do­­nei a quí­mi­ca. Lecionei, não foi por du­rante muitos anos. Lecionei quí­mica por uns 5 anos, 6 anos aproxi­madamente, em cursinhos no norte do Paraná e em Campo Grande. E a ra­zão que me levou a abandonar o ofício de professor, do qual eu gostava muito, você ima­gina, professor de cursinho, tendo turma assim de 100, 150 alunos, era muito bacana, pra me dedicar exclusivamente à Ufologia, foi justamente de que, eu sendo professor e ten­do que dar aula em muitos co­légios pra poder ter uma renda mínima pra poder manter mi­nha família, pois eu tive meu primeiro filho Daniel com 20 anos e as coisas se apertaram pra mim, eu tinha que dar aula em vários colégios, eu tinha que ralar muito e não me so­brava tempo pra fazer ufo­logia. Então, no primeiro ano foi assim, no segundo ano foi assim, no terceiro, foi muito sufocante. Desde que eu me mudei pra Campo Grande fa­zer ufologia, tendo que dar aula numa certa época, nos anos acho, se não me engano, 83, 84, em quatro colégios em Cam­po Grande, e em um colé­gio na cidade de Dourados, à 250 Km, todas as sextas-feiras. Isso me esbagaçava, eu não tinha tempo pra pes­quisar ufologia, e o meu sonho era: ter algo para viver da Ufologia. Eu queria viver para a ufologia e viver da Ufologia, eu queria fazer isso profis­sionalmente. Eu tive então a ideia de lançar a revista UFO, sem ter uma noção, a mais mínima que fosse, de como fa­zer isso, de como fazer uma re­­vista. Naquela época não ha­via nem computador. Eu não tinha a menor ideia, mas eu me lancei nisso, aprendi a fazer, fiz, e estou aí até hoje. 30 e poucos anos passados de­pois de eu ter lançado a re­vista Ufo nos anos 80, ho­je ela é a mais antiga em cir­cu­lação no mun­­­do. Isso por­­­­que eu que­ria me dedicar a Ufologia de maneira inte­gral, e eu não podia, porque eu não tinha recursos e tinha que dar aula o tempo todo, de manhã, de tarde e de noite, to­dos os dias da semana. Então, por causa disso eu pensei: Vou lançar um empreendimento do qual eu possa viver. E a re­vis­ta repre­sentou esse empre­endimento. No segundo ano que a revista já estava fun­cio­nando, eu abandonei as aulas e fiquei exclusivamente com a revista, exclusivamente com a Ufo­logia."

Brina - Atualmente, você é tido como o mais conceituado e respeitado dos Ufólogos bra­­sileiros. Você pode citar co­­legas ufólogos que também tem o mesmo grau de conhe­cimento que o seu, e o seu re­la­cionamento com eles?

Gevaerd - "Bom, algumas pes­soas dizem isso, Brina. Eu não posso dizer que sou isso. Eu acho que eu sou assim, um dos ufólogos, um dos vários ufólogos respeitados do Brasil, pelo trabalho que vem de­sen­volvendo ao longo desses anos todos. Eu acabei sendo conhe­cido, e uma referência no as­sunto, porque, como você sa­be, as pessoas reconhecem, e eu lido com a Ufologia com muita seriedade. Pra mim, é algo extremamente sério. E, por isso, eu acho que as pes­soas me tem assim com essa referência. E eu acho que sou mesmo, sem falsa modéstia, mas isso não me sobe à ca­be­ça. Vários ufólogos, inclusive que eu considero o maior Ufó­logo do Brasil, é Marco An­to­nio Petit, co-editor da revista UFO. Outros que eu poderia ci­tar: Luciano Stancka, Fer­nando Ramalho, Thiago Tic­chetti, Wallace Albino, Tony Najjar, são bons ufó­logos, Gener Silva... Ah puxa vida hein? Francisco Pires de Campos, olha, nós temos uma quantidade de pessoas hoje que estão dedicadas à ufo­logia. Mas eu colocaria assim, no pedestal, como o maior ufó­logo do Brasil, Marco An­to­nio Petit. Inclusive, eu cos­tumo dizer que ele é o "ope­rá­rio nota 10 da ufologia brasi­leira". Todo dia erguendo uma pa­rede."

Brina - Você acredita num au­mento real de avistamentos e relatos de contatos ufoló­gicos ou as centenas ou milha­res de avistamentos só estão sendo divulgados devido ao fácil acesso e compar­ti­lha­ment­o de informações através das redes sociais?

Gevaerd - "É um pouco de tudo. Eu acho o seguinte: Pri­mei­ro: Há um aumento gra­dual ano após ano no número de observações de discos voa­dores. Veja, observações é uma coisa, relatos é outra coi­sa. Muitas observações não são relatadas. Então, há um au­mento no número de relatos por conta da ação das redes sociais. Então as pessoas hoje tem mais liberdade, tem mais facilidade, tem mais mobi­li­dade pra descrever ocor­rên­cias, pra relatar. Mas as ocor­rên­cias em si, estão aumen­tando gradualmente ao longo dos anos. Só nós não temos como precisar em que medida elas estão aumentando. Nós não temos como saber isso. Simplesmente porque não há um banco de dados, que é uma ferramenta básica pra gente medir isso. Se eu tenho um ban­co de dados que eu ali­mento diariamente há décadas com ocorrências ufológicas, eu sou capaz de em qualquer ins­tante fazer um questio­namento ao banco de dados: Qual é a data do ano que mais aparece UFOs, qual é a hora do dia, qual é o formato do UFO, qual é, enfim, o dia da semana, mas nós não temos esse banco de dados pra afir­mar. O que eu estou te dizen­do, é uma coisa muito pessoal, de quem está há 40 anos na Ufologia. Eu sinto, e isso é bem subjetivo, eu sinto subje­tivamente que o número de observações, de ocorrências ufológicas, vem aumentando. Porém o número de relatos dessas observações e ocor­rên­cias vem aumentando muito mais por causa das redes soci­ais. O que não é exatamente o reflexo do aumento do nú­me­ro de observações. Ob­ser­vações aumentam x e o nú­me­ro de relatos e discus­sões so­bre isso aumentam 10 ve­zes."

Brina - O que você tem a dizer sobre as fraudes?

Gevaerd - "Elas são lamen­táveis. Infelizmente as frau­des estão aí. Mas eu diria que elas não são tão numerosas quanto as pessoas pensam. A gente tem que distinguir as fraudes dos erros de inter­pre­tação. Mui­tas vezes a pessoa manda fotografias ou publica na in­ternet achando que aquela foto é verídica de um disco voador, quando na verdade ela é um er­ro de interpretação. Não quer dizer que quem fez a foto teve a intenção de fazer uma fraude. A pessoa real­mente acredita que aquilo que ela fotografou é um UFO, mas não é. Então, são muito mais numerosos os erros de inter­pre­tação do que as fraudes. Sei lá, 100 pra 1. Mas as frau­des, ainda que sejam em um número bem me­nor que os er­ros de inter­pretação, as frau­des são um desastre pra Ufo­logia. Por exemplo, um vídeo, como o famoso vídeo do UFO do Haiti, foi visto por 10 mi­lhões de pessoas no Youtube, en­quanto um vídeo legítimo de UFO é visto por 10 mil, e olhe lá. Porque as coisas mais fan­tásticas são as fraudulentas."

Brina - Você já avistou ou teve algum contato com Ovnis ou seres extraterrestres? Se sim, nos diga como e onde foi.

Gevaerd - "Sim, eu tive dois avistamentos; um em 1992, no deserto do Nevada, à uns 100 km ao Norte de Las Vegas, próximo da área 51, quando eu estava com outras três pes­soas, e o meu carro foi, no meio da noite, por volta da meia noite, o meu carro foi perseguido por uma bola de luz muito grande, que na época nós não sabíamos o que era. No dia seguinte, eu fui até o local e constatei que naquela localidade não poderia ter sido um fato natural, não era uma luz de uma montanha ou alguma coisa assim. Até porque estava bem próximo do carro, e praticamente segu­rava o carro em que a gente estava, e nos causou uma sensação muito forte de sono. Eu acredito que aquela foi uma tentativa de abdução que não deu certo, pra eles. E o segundo avistamento ocorreu em 1997, no Pantanal. Eu morei durante muitos anos em Campo Grande, no Mato Grosso do Sul, que é próximo ao Panta­nal, e ali nu­ma cer­ta oca­sião, eu es­tava in­do com uma e­qui­­pe da Re­de Glo­bo, ali na re­gião da Nhe­­co­lân­dia, é uma região do Pan­tanal ala­­­gada, du­ran­te uma cer­­ta época do­ ano, na re­gião do Rio Negro, que é muito bonita aquela área, muito bacana, eu estava ali dirigindo uma caminhonete, a caminhonete atolou, e es­ta­vam todos ten­tando tirar a caminhonete, e conforme afun­dava as rodas de trás na lama, a caminho­nete ia fi­cando empinada pra cima, e eu tinha uma visão muito grande do céu. Era umas 7 horas da noite, e um objeto intensamente iluminado, cortou de fora a fora o pára-bri­sa, a uma distância de uns três km aproximadamente. Foram duas experiências mar­cantes pra mim, mas se com­paradas a casos que eu pes­quiso, elas não são nada. Es­ses são casos simples de obs­ervações de UFOs. Os casos que eu pesquiso, que ocor­reram a outras pessoas, são imensamente mais fortes, mais contundentes. E é im­portante que se diga, que o Ufólogo não se baseia nas próprias experiências pra tirar as suas conclusões. Não seria nem ético. Não que seria uma agressão à ética, mas seria anti-ético que nós usássemos nossas próprias experiências pra isso. Até porque, os ufó­logos em geral não tem gran­des experiências."

Brina - Qual o atual trata­men­to dado pelo governo brasi­leiro ao tema UFO?

Gevaerd -  "Nenhum. O gover­no brasileiro hoje só pensa em corrupção, em ladroagem, em se beneficiar, aos seus indiví­duos. Então, não tem nenhum tratamento dado ao fenômeno UFO nesse momento. Mas no passado, durante pelo menos quatro ocorrências, ocasiões específicas, não o governo, mas os militares da força aé­rea brasileira se interessaram em pesquisar o assunto cien­tífico, oficialmente. Foi em 1954, em 1969, em 1977 e em 1986. Disso, resultaram milha­res de páginas, de documentos, com pro­cedi­mentos de in­ves­ti­gações ufo­lógicas por parte dos mili­tares da Força Aérea, e aí su­as con­clu­sões. Al­gu­mas dessas con­clusões são contun­den­tes. Eles pes­quisaram ca­sos de dis­cos voadores pousa­dos, com extraterrestres, ou seja, seus tripulantes, do lado de fora. Fizeram um tra­ba­lho profundo de inves­ti­gação ufo­lógica, isso nessas épocas que eu citei. E, rela­taram esses fatos aos seus su­periores. En­tão, isso até certo ponto, é do conhecimento do governo bra­sileiro, vamos pôr assim, na esfera civil do go­verno brasi­leiro. Mas como eu falei, o governo brasileiro não se im­porta com absolutamente na­da, não se importa com o povo, não se importa com a gente, não se importa com nada. O governo brasileiro hoje, ou seja, a presidência da Repú­blica, e todos os 39 mi­nistros e 3 mil cupinchas, es­tão hoje junto com o legislativo preo­cupados em salvar o próprio rabo de ser comido nas situ­ações que nós vamos ver daqui pra frente, já es­tamos vendo, que é esse mar de lama que atinge todas as esferas da admi­nistração pú­blica. Então dali você não po­de esperar que haja inte­resse ou preocupação com saúde, com educação, com seguran­ça, com nada no Bra­sil, e mu­ito menos com dis­cos voa­dores."

Brina - Como saber dife­ren­ciar um agroglifo, os famosos "círculos nas plantações", real, de uma fraude?

Gevaerd - "Bem, você neces­sita de conhecimento pra isso. Porque de longe, todo gato é pardo, e de longe dá a impres­são que se tem, é que os agro­glifos eles são todos iguais. Mas há os falsos. Não no Brasil. No Brasil nós temos aí uns 20 casos registrados des­de 2008, nenhum deles é falso. Todos são verdadeiros. Mas na Europa, onde esse fenô­meno já acontece desde o final dos anos 70 e começo dos anos 80, tem 20 mil casos, há uma grande porcentagem de casos falsos. Porque pesso­as, com as mais diversas moti­vações, se especializaram em fraudar os agroglifos. Eles produzem os agroglifos com paus, com cordas, com GPS, etc e tal. Mas é aquela coisa, quando você vai analisar os detalhes, as diferenças são marcantes. De longe, parece que é a mesma coisa, mas de perto não. Como é que você dife­rencia: Por exemplo, as plantas dos agroglifos verda­deiros são dobrados por um processo que não envolve ação mecânica, não há um objeto que encoste nela, as plantas não são quebradas, elas não são partidas, elas são dobradas sem morrer, ao con­trário dos casos falsos. Há tam­bém nos casos verdadei­ros, alguns fenômenos que ocorrem nas plantações, que não tem explicação. Como, fenômenos eletromagnéticos, espocar de luzes, sons que surgem, bússolas que ficam loucas, alterações em seres hu­manos, alterações em ani­ma­is, alterações em equipa­men­tos, por exemplo, celula­res que tem a sua sensibilidade aumentada ou diminuída, den­tro de um agroglifo. Isso só ocorre naqueles agroglifos VERDADEIROS, produzidos por inteligências não humanas, com um propósito de nos man­dar uma mensagem, e nós ainda temos que identificar essa mensagem. Já nos agro­glifos falsos não acontecem absolutamente nada disso. Seria como, a grosso modo, você ter duas pinturas da Monalisa. Uma, legítima e uma falsa. De longe, até um especialista tarimbado vai dizer que ambas são idênticas, de perto esse especialista, ele bota o olho nas duas e em três segundos ele te diz qual é a fal­sa e qual é a verdadeira e te diz porque que aquela é fal­sa, e porque a outra é verda­deira."

Brina - Em sua opinião, as pessoas estão mais receptivas ao tema Ufologia e estão per­dendo o receio de discutir o assunto, já que muitas pessoas se mostram perturbadas em falar ou comentar sobre ETs?

Gevaerd - "Sim. A sensação que a gente tem, aliás,isso não é uma sensação, isso já é algo medido por instituto de pesqui­sa, é de que está havendo uma maior aceitação da possibili­dade da existência de vida extra­terrestre por parte da sociedade. Uma coisa é isso, tá? A sociedade cada vez mais aceita que nós não estamos sozinhos no Universo. E uma parte dessas pessoas que aceitam que nós não estamos sozinhos no Universo, aceitam também que nós estamos sendo visitados por outras for­mas de vida, que são os discos voadores e os seus tripulantes. Esse número tem aumentado gradualmente. Já foi assim bem baixo nos anos 70 pra 80 era de 30%, 35%, hoje está em torno de 60, 65 %. Então dobrou a credibilidade do fenô­meno, a credibilidade da ufologia proporcionalmente a reversão no ceticismo, a re­ver­são na rejeição ao fenô­meno. Até porque nós esta­mos em 2016, as informações circulam. Não tem como hoje alguém chegar e falar "discos voadores não existem".

Brina - Você teve acesso, ou sabe de alguém que teve aces­so aos vídeos da "Opera­ção Prato"?

Gevaerd - "Eu conheci algumas pessoas que tiveram acesso, não aos vídeos, mas aos filmes em película, porque os filmes foram feitos em 1977 e não havia vídeo naquela época. Mas essas pessoas que viram os vídeos, os filmes, morreram todas. Esses filmes em super 8 e super 16 mm, estão em pos­se da aeronáutica, eu acre­dito que eles tenham em parte se perdido, em parte se dete­ri­o­rado. Razão pela qual a ae­ro­náutica não admite tratar desse assunto."

Brina - Você pode fazer al­gum comentário em relação ao "ufólogo" Urandir Fernan­des de Oliveira, que afirma e até já mostrou em programa de televisão (CQC) que man­tém um alien de nome "Bilu", na comunidade que criou no Estado do Mato Grosso, deno­minado Projeto Portal?

Gevaerd - "Olha, eu só tenho coisa ruim pra falar sobre esse sujeito. Pra mim, é um grande picareta, um grande engana­dor, e eu tenho provas disso, por­que eu conheço ele bas­tan­te, conheci o Projeto Portal des­de a sua fundação e fui a pes­soa que denunciou todas as picaretagens e maracutaias que ele, seus filhos e seus as­se­clas fazem. Vá ao site da re­vis­ta UFO, coloque "Uran­dir" ou "Projeto Portal" na bus­­ca, e dê matérias, clique "Ok". Você vai ver o que eu já pu­bliquei de charlatanismo, de estelionato, de picaretagem mesmo. O próprio ET Bilú é o maior deboche que esse ca­ra pode fazer, não com a Ufo­logia, porque perante a Ufo­lo­gia ele não tem a menor cre­dibilidade, mas quanto aos po­bres coitados dos seguidores dele. Ele tem milhares de pes­soas que depositam dinheirinho na conta dele, De Urandir Fer­nandes de Oliveira - Pro­jeto portal, que sustentam ele, que sustentam as farras dele, com mentiras, essas como por exemplo, o ET Bilú. A pro­pó­sito, ele botou o nome do ET de Bilú, que só pode ser uma gozação, porque Bilú era o no­me do meu gato, e eu em de­ba­tes que eu tinha com o Uran­dir, eu gozava da cara de­le e falava assim "Urandir, as suas histórias são tão menti­rosas, que nem o meu gato Bi­lú acredita nelas." Passado uns anos ele inventou de colo­car no ET dele, Bilú. Só pode ser uma gozação, porque daqui a pouco ele vai aparecer com um ET chamado Rex, o ET cha­mado Sansão, o ET cha­ma­do Totó, o ET chamado, sei lá, Fox, nomes de cachorro nomes de gato. Realmente é ridículo. Uma pessoa que acre­dita em ET Bilú, é muito pobre de alma, de espírito e prin­cipalmente de neurônios."

Brina: Por gentileza, envie uma mensagem aos seus fãs.

"Bom, eu quero mandar um abraço a todos, e quero dizer que é uma alegria mandar algumas informações sobre ufologia, que a revista UFO está à disposição através do site www.ufo.com.br, como eu, através do e-mail a.j.gevaerd@ufo.com.br. Precisando estou à disposição, sempre com muita alegria, para atendê-los. Muito obrigado!"

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